E um título de postagem que mais parece uma aula de matemática
Toy Story foi um verdadeiro marco no ramo da animação. Isso provavelmente você já sabe, mas não custa falar de novo, afinal ele mudou o ramo da animação dando inicío a era do 3D e isso em um longíquio 1995. Quatro anos depois foi a vez de Toy Sory 2, e seguindo o modelo do primeiro filme, se tornou, na minha opinião, uma das melhores sequências já feitas, sendo tão bom ou melhor que o longa original que já era excelente. Agora, uma década se passou depois do segundo filme e depois de anos de rumores, Toy Story 3 finalmente irá aparecer nas telonas em 18 de Junho do ano que vem e a Disney Pixar para relembrar os saudosos fãs irá relançar os dois primeiros filmes em um só combo e em 3D.
Para divulgar esse super lançamento que so ficará em cartaz por duas semanas, A Disney divulgou um pequeno trailer do filme, que, felizmente, ao invés de ser uma mera coletânea de cenas, é um vídeo mostrando Woody, Buzz e alguns dos outros personagens que marcaram a telona interagindo com toda essa tridimensionalidade. Vale a pena dar uma olhada.
A criatividade da TV aberta brasileira em estado bruto
O povo brasileiro é criativo. Você pode ver isso diariamente, onde tantas pessoas sofrem com adversidades, mas sempre dá-se um jeito de sobreviver. Mas parece que quando um brasileiro começa a trabalhar na TV aberta nacional, ele perde qualquer traço de criatividade. Como explicar que quase todos os programas são ou tem quadros que são adaptações de modelos internacionais? Se fosse pra acrescentar algo, como no caso de Som e Fúria, adaptação do seriado canadense Slings and Arrows, tudo bem, mas trazer pra cá apenas pra aumentar a mediocridade que já vigora na telinha da tv já é demais. Sejam pelo menos patriotas. Se é pra ter ruindade, pelo menos sejam vocês que criem.
A onda de copiar se estende até mesmo para as vinhetas dos programas. Algumas novelas da Globo mesmo já mostraram muitas semelhanças com outros modelos feitos além-mar, mas o SBT deu um belo banho de como se copiar algo. A nova abertura do Bom Dia & Companhia, programa de desenhos matutino da emissora que você deve ter visto muito na sua infância, é basicamente uma reedição de Little Big Planet, um dos jogos mais populares do PS3. A única diferença é que invés dos personagens serem sacos de batatas, agora eles são feijõezinhos verdes (??). O bizarro também é que um desses feijões esverdeados está pelado. E uma pedra começa a ir em direção a ele. O que nudez e referências a Indiana Jones tem a ver, é algo que apenas os criadores podem responder. Talvez seja uma das fases principais do jogo. Espero que não.
Ano passado eu lembro que quando assisti Hancock no cinema, ter achado que o filme passou voando. Não porque o filme estava mil maravilhas e eu não percebi o tempo passar. Mas sim porque o filme tinha só 93 minutos de duração. Depois desses últimos anos em que que de Piratas do Caribe até um Harry Potter, os filmes se tornaram épicos de 2 horas e meia, um filme com pouco de uma hora e meia é até estranho. Isso leva a um fato curioso? Qual o tempo médio de um filme hollwoodiano?
Segundo o site Slashfilm.com, que se deu realmente ao trabalho de fazer uma pesquisa sobre o assunto, compilando o tempo dos 50 filmes de maior sucesso de 2008, atingiu o tempo médio de 110 minutos, ou 1 hora e 50 minutos de projeção na telona. Aposto que se fosse feito uma pesquisa incluindo os filmes de Kevin Costner do início dos nos anos 90 essa média fosse saltar para umas 3 horas praticamente...
110 minutos é um tempo até interessante. Não chega a ser 2 horas cansativas e inúteis como acontece em alguns filmes, mas também não é uma "rapidinha" de 1 hora e meia para aqueles que poderia ser muito melhor explorados. Acredito que seja o tempo ideal para boa parte dos espectadores que vão ao cinema. Mas o engraçado é que se perguntar a uma grande parte desses espectadores. ele provavelmente odeia filmes longos, porém se você fizer uma comparação apenas dos 14 filmes live-action de maior bilheteria de todos os tempos, a média de tempo salta para 159 minutos, incríveis 2 horas e 39 minutos.
Ou seja, não se gosta de filme longo, mas se vai três vezes no cinema em um mês pra ver os 194 minutos de Titanic.
Eu lembro, que acho que em 2000, o Jornal Nacional fez uma matéria sobre um filme que seria lançado no ano que vem. Para o principal jornal da tv brasileira fazer uma reportagem sobre um filme que não seja nacional, acredite, tem que ser algo grandioso. E parecia ser mesmo. O filme em questão era Final Fantasy: The Spirits Within. A animação era estupenda para a época, contando até com rugas e outras imperfeições na pele dos personagens. Parecia...real. Só que o problema foi esse. Real até demais.
O filme finalmente foi lançado em 2001, com um custo expressivo até para os padrões de hoje de 137 milhões de dólares. Esperava-se um grande sucesso. Mas vamos apenas dizer que Atlantis, um dos maiores fiascos da história da Disney fez mais que o dobro de grana que Final Fantasy. Mas porquê esse fiasco todo? Os reviews não foram tão ruins, apesar que como vimos, críticas não costumam significar muito. O filme é meio chato? Um pouco, mas nada "Código-da-Vinciano". O problema é que talvez os criadores tenham se utilizado tão bem das rugas, que o resultado acabou sendo realista demais para a platéia, atingindo aquilo que podemos chamar de "Vale Inquietante", ou, mais estilosamente, Uncanny Valley.
Bizarro...
Se você voltar a assistir Final Fantasy hoje em dia, talvez você não ligue muito, afinal a produção já está um pouco datada, mas na época, em que tudo que era feito em animação eram basicamente brinquedos e insetos, e robôs eram apenas aqueles das fábricas de automóveis, um ser humano tão similar era realmente bizarro. E é isso do que se trata o Uncanny Valley. Cunhado pelo roboticista japonês Masahiro Mori e originalmente aplicado apenas a robôs, com a evolução da tecnologia, pôde ser aplicado também em animações, afirmando que quanto mais algo se aproxima do real, maior é a rejeição do público. E com esse mundo infestado por efeitos CG nos últimos tempos, esse vale vai ser algo cada vez mais comum nas nossas vidas.
Zumbis são sempre os mais odiados
Volte para a postagem sobre o game Heavy Rain, feito há alguns dias atrás. Veja o primeiro vídeo, o de 2006. Assistiu? Perturbador não acha? Parece que é realmente alguém te apontando uma arma na cabeça. Um desenho de palitinho fazendo isso já não seria tão bacana, mas algo que pareça tanto com o ser humano, fica mais terrível ainda. Mas você realmente achou ela tão parecida com um ser humano assim? Acredito que não. Ela parece bem bizarra na verdade não acha? Mas tudo feito nela feito nela busca se assemelhar ao rosto da atriz Aurélie Bancilhon. O problema é que sua mente simplesmente não aceita o que está vendo e acaba gerando uma resposta negativa de sua parte. O cérebro e seus sofisticados jogos mentais.
Agora assista o segundo vídeo no link de Heavy Rain. Sim, eu realmente quero que você aprecie essa postagem. Vê como o resultado é muito menos inquientante? É isso que os produtores de games mais desejam e o quê essa geração parece estar próxima de fazer: "atravessar o vale". O grande objetivo de boa parte das empresas de videogames (talvez não a Nintendo. Ela gosta desse mundo simples como sempre foi) é conseguirem fazer algo que pareça tão real que os seus olhos não irão diferenciar realidade e ficção e finalmente não rejeitarão mais o que está vendo. O futuro da Skynet finalmente se aproximando? Parece que saberemos isso em poucos anos.
Se você não gosta de saber final de filmes e ainda por cima desse aqui, Student Confidential de 1987, então é melhor você saír dessa página e olhar nossas outras postagens. Mas sugiro que fique aqui mesmo e evite assistir ao filme, afinal se o fim é assim, mal quero imaginar o início e o meio. Basicamente é um dos minutos mais perturbadores que eu já vi na vida. Aqueles mais críticos podem afirmar que estamos vendo a cena fora do contexto do filme. Mas sinceramente, acredito que não exista nenhum contexto que explique essa cena.
O vídeo dá uma boa melhorada a partir dos 1:15. Você logo entenderá o porquê.
Esse mundo, com certeza, seria bem mais sem-graça sem os japoneses. Suas traquitanas eletrônicas dominam a civilização, infância sem um console da Nintendo não chega a ser infância e provavelmente os robôs que eles estão fazendo por lá tentarão nos escravizar um dia. E ainda tem o Godzilla. Com certeza o mundo seria muito mais chato sem as visões esteriotipadas dos japoneses. Mas o estereótipo japa é tão forte que eles nem ligam mais. Na verdade, pelo que mostra essa propaganda, eles até aderiram a essa visão.
O vídeo é um remix, mas dá pra perceber como o material original é bem...nipônico.
Eu não tenho um Playstation 3. Muito, mas muito provavelmente não terei um em breve. E enquanto a hora na minha cidade ainda for 3 reais também não me vejo jogando muito no console da Sony. Mas, ei, não deixe minhas lamentações te impedirem de apreciar a crescente biblioteca de jogos da console, que está perto de receber mais uma bela adesão exclusiva: Heavy Rain: The Origami Killer.
Os detalhes sobre o jogo em si são escassos. O diretor e escritor David Cage está tentando manter os segredos sobre a trama para pegar de surpresa os jogadores, já que segundo ele, a história é justamente o grande diferencial do game. Mas se você está pensando que no meio do jogo você vai pegar uma espada poderosa, se encher de poderes e pilotar uma nave espacial, esqueça. Segundo o diretor trata-se de "um suspense repleto de temas maduros e semelhante à um filme noir". Wow. Quer mais do que isso? Bem, na verdade tem bem mais que isso.
A capa/pôster do filme/game
Apesar da escassez sobre a trama em geral, já se sabe alguns detalhes sobre o game que o próprio Cage revelou: "Nosso objetivo em Heavy Rain é colocar você dentro de um filme. Você joga com quatro personagens diferentes que têm sexo, profissões e pontos de vista distintos. O que estamos tentando fazer é colocar você em situações emocionais nas quais você terá que tomar decisões rápidas baseadas em sua moral, ética e sua identificação com o personagem que está vivendo. Para que este jogo funcione você terá que estar emocionamente envolvido para tomar as atitudes corretas em relação ao que você está sentindo".
O jogo conta com algumas da ferramentas de jogabilidade de Indigo Prophecy, último título lançado pela Quantic Dreams, responsável pelo desenvolvimento dos dois games, tendo a presença dos agora famosos Quick Time Events e diversas opções de escolha. A diferença está no uso dos analógicos, botões e six-axis do PS3 para interagir. E quando se está falando de interagir é porque é interagir mesmo. As possibilidades são tão grandes que mesmo errando umas três seqüências seguidas, o jogo continua com cenas diferentes, ou, se um dos personagem morrerem, por exemplo, sua linha narrativa será removida. Game Over para quê afinal?
Relaxe, é só um jogo.
O jogo surgiu na E3 2006 como uma mera demonstração técnica do que o PS3 seria capaz de fazer, sob o nome de The Casting, mostrava uma complexa atriz virtual fazendo caras e bocas em frente à uma câmera como se fosse um teste para um filme. A filmagem impressionou bastante na época pelo realismo das expressões. A personagem virtual é baseada na atriz Aurélie Bancilhon que além de a conferir a aparência também realizou a captura de movimentos para a tomada.
O vídeo que deu origem a tudo...
Mas de 2006 pra cá muita coisa rolou, sendo que a história foi totalmente modificada em relação ao demo, contando hoje "apenas" com as capacidades técnicas, agora ainda mais encorpadas depois de 3 anos de trabalho. O jogo conta com alguns dos mais belos gráficos já vistos em um videogame, com expressões faciais quase que reais e cenários interativos. Veja só o trailer de Heavy Rain aí embaixo:
O game que mudará tudo...?
A Quantic Dreams, responsável pelo desenvolvimento do game, anunciou que o game agora só sai em 2010 e não mais final de 2009 como previsto. Essa é uma tentativa de não enfrentar a forte concorrência dos Call of Duty e Guitar Heros da vida nesse Natal. Bem pensado. Além do mais, em 2010 a hora do PS3 já seja pelo menos uns 2 reais. Se que uma hora não é o suficiente, mas pelo menos daria para apreciar o grande jogo que parece ser Heavy Rain.
Transformers: A Vingança dos Derrotados (mais uma bela tradução feita em terras tupiniquins) já tá há 3 semanas nos cinemas e vai com passos largos atingir provalvemente acima de 800 milhões mundialmente e perto dos 400 milhões apenas nos EUA. Números realmente incríveis. Mas tão incríveis quanto isso foram as terríveis críticas que o filme recebeu mundialmente. O primeiro também não foi lá tão adorado, mas era quase unânime em se tratar de um filme descompromissado e divertido, sem querer ser nada mais que isso. Mas já em sua sequência os comentários foram quase unânimes dessa vez em se tratar de algo cuja melhor comparação seria o legendário Batman e Robin de Joel Schumacher.
Só que ao contrários das aventuras dos amigos de mamilo de Gotham City, Transformers é um monstruoso sucesso, sendo que nessas 3 semanas de lançamento praticamente já se igualou a toda bilheteria do filme de 2007. Dessa forma, Transformers 2 será bem provavelmente o pior filme de maior sucesso de todos os tempos.
Mas é claro que Optimus Prime e cia. não estão sozinhos nessa parada e muitos filmes ruins também foram grandes sucessos como o sofrível O Código da Vinci. Ô filme chato do caramba. Porém, nessa engrenagem bizarra que movimenta Hollywood, ao mesmo tempo em que vemos bombas fazerem trilhões, filmes que realmente podem ser chamados de filmes mal passam da casa dos milhares. Vai entender o cinema.
Se você é um fã confesso da sétima arte ou simplesmente um curioso em conhecer o processo de criação de um daqueles filmes que você assiste em um sábado preguiçoso, uma boa pedida é o Tela Brasil, portal muito bem feito repleto de oficinas virtuais e outras informações úteis para você se preparar para a produção de sua película e tirar onda de profissional com os seus amigos: "Tô falando que é assim que é assim que se faz em Hollywood rapaz!!"
Além disso você pode ainda assistir a diversos curta-metragens feitos por todo o país, e que vão desde os obrigatórios retratos sociais até romances e contos sobre serpentes. Vale a pena dar uma olhada. Não dá pra sair de lá sem saber algo mais sobre cinema.
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Quando foi feita a ideia de criar um blog sobre temáticas relacionadas à produção audiovisual, a publicidade logo se tornou uma das principais fontes de postagens para o blog, por ser um veículo que alia (quase) sempre criatividade ou com projetos ambiciosos ou em outros casos muito simples. E se tem uma marca que sabe se utilizar desses dois estilos é a Nike.
A mesma que fez diversas super peças publicitárias envolvendo grandes astros do futebol, principalmente do Brasil, também é a mesma que convida outros grandes atletas do esporte dessa vez apenas para falar poucas palavras em homenagem ao grande campeão Roger Federer, vencedor de Wimbledon 2009 e o recordista de títulos Grand Slam, superando a marca de Pete Sampras, que presta suas homenagens no vídeo, ao lado de outros nomes que talvez você tenha ouvido falar como Tiger Woods, Michael Jordan, Serena Williams e John McEnroe.